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Conheça o papel do SDA na conquista do novo status sanitário do RS

O Rio Grande do Sul foi reconhecido como Zona Livre sem Vacinação para a Febre Aftosa. Saiba o que a Procergs tem a ver com isso

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O SDA vem auxiliando no controle sanitário da agropecuária no estado desde 2006.
Por Procergs

O Rio Grande do Sul foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em agosto, como zona livre de febre aftosa, sendo isento da obrigatoriedade de vacinação dos seus rebanhos. A conquista é digna de comemoração, já que irá possibilitar que o Estado alcance 70% dos mercados mundiais disponíveis, gerando imenso impacto na economia gaúcha.

Tanto o caminho para a obtenção desse reconhecimento quanto a adaptação ao novo status sanitário passam pela tecnologia, mais especificamente por um sistema desenvolvido pela Procergs que, desde 2006, vem ajudando a manter o controle da agricultura e da pecuária do estado: o Sistema de Defesa Agropecuária, ou SDA.

Por anos, o SDA teve o papel de auxiliar a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) a assegurar o cumprimento das determinações federais em relação à vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. O sistema mantinha o registro de campanhas de vacinação, que até o semestre passado era obrigatória, e da homologação dos rebanhos vacinados. Assim, produtores rurais que não tivessem o registro da vacinação dos seus animais na campanha em curso ficavam impossibilitados de emitir um documento essencial para o transporte de seus rebanhos, a Guia de Trânsito Animal (GTA). 

Desde o segundo semestre de 2019, a Procergs implementou no Sistema de Defesa Agropecuária 23 alterações evolutivas que faziam parte do plano de ação da SEAPDR para que o estado obtivesse o status de Zona Livre sem Vacinação para a Febre Aftosa. As medidas deram resultado e o Sistema, então, passou por novas mudanças, sendo a principal delas a retirada completa do bloqueio da emissão de GTAs. O caminho para produtores rurais expandirem seus mercados ficou mais livre. 

Mesmo com a não obrigatoriedade da vacina, as ações de defesa sanitária animal seguem sendo praticadas, atendendo ao Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA-RS), que tem por objetivo sustentar a atual condição sanitária do estado por meio de estratégias preventivas contra o reingresso do vírus e a infecção dos animais, e ao Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCBT-RS). O controle de rebanhos agora é feito através de uma Declaração de Agronegócio adicionada ao Sistema de Defesa Agropecuária. 

PROCERGS - Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul S.A.