Paulo Prado na Série Talentos PROCERGS
Dando continuidade à série Talentos PROCERGS, nesta semana apresentamos o técnico de transcrição da Regional Santo Ângelo, e tam
Publicação:

Ele está na Companhia há 24 anos, é formado em Letras e, neste ano, conclui o curso de pós- graduação em Linguística, Letras e Artes.
É fundador da Academia de Santo-Angelense de Letras, membro da Academia Passo-Fundense de Letras, membro do Conselho Municipal de Cultura e autor do projeto Arca do Tempo.
Já foi colunista do Jornal das Missões e do jornal A Tribuna. Em 2009, foi padrinho da Feira do Livro da Fenamilho.
Paulo publicou seu primeiro livro em 1986, A Phonte do Arco-Íris. Nos anos seguintes, 1993, 1995, 1997 e 1999, em parceria com outros escritores, na Academia Santo-Angelense de Letras, lançou quatro Antologias, intituladas Antologia de Escritores de Santo Ângelo.
Em 2009, Paulo publicou seu segundo livro, Ninguém é de Ninguém.
Paulo Prado se define: “Busco a Paz! Busco a mim mesmo!”
1- Quando começaste a escrever?
Comecei a escrever lá pelos 16 anos. Primeiro são aquelas poesias pueris que todo adolescente tímido escreve como forma de manifestar seus sentimentos. Logo, o estudo e a própria vivência me remeteram a outros assuntos, muito além de mim. O mundo e todas as suas manifestações tornaram-se tema e inquietação. Sim, inquietação! O escritor é um ser inquieto, alguém que procura respostas, que busca resultados quando as perguntas ainda não foram concebidas.
2- Onde buscou a inspiração para se tornar escritor?
A vida é motivadora o suficiente para quem tem sensibilidade à flor da pele. A razão e o porquê da existência, de estarmos aqui escrevendo nossa experiência, social e humana. Você só se torna escritor se for um leitor assíduo. Se aprender a devorar livros.
3- Como tu concilias o teu trabalho na PROCERGS com a tua rotina da escrita?
Todos nós temos tempo o suficiente para empregarmos em outras atividades além do trabalho. É tudo uma questão de escolha, de afinidade. Uns gostam de futebol, de jogar cartas, de beber com amigos nos bares. Outros gostam de literatura, meu caso, e eu a uso para viajar além dos limites conhecidos. É quando leio ou escrevo. É uma viagem onde nós comandamos o destino. Como ir à Pandora, para citar o filme Avatar, onde o impossível é possível.
4- Quais são os teus próximos projetos?
Tenho um livro de contos, pronto, aguardo apenas uma oportunidade, algum tipo de apoio. Chama-se NAVIOS-FANTASMAS e relata tesouros, lendas marinhas, piratas e surrealismo com o sabor da maresia. Ali há um conto onde um pirata transa com uma sereia. É surreal e cômico.
Estou produzindo um filme doméstico, um longa, estrelado por crianças. Já estamos em fase conclusiva. Sou meio Chaplin, faço tudo, menos atuar. Chama-se: A Princesa Assíria e os Absintos.
5- Como foi a experiência de ser colunista?
Um desafio. É preciso muito cuidado para não ferir susceptibilidades. Nem todos gostam do estilo de quem escreve, mas os que gostam são assíduos leitores. Fiz muitos amigos e conhecidos nunca vistos.
6- Quem são os teus escritores preferidos?
Gosto de clássicos, de nomes que vão de Gabriel Garcia Marques a Euclides da Cunha. Leio Ricardo Guiraldes, Rubem Braga, Gunter Grass, Borges, Omar Krayyan, Eça, Jerzy Kosinski, Martha Medeiros, Neruda... e por aí vai.
7- Qual a tua posição em relação aos e-books (livros digitais), tu achas que eles poderão substituir os livros convencionais?
Normalmente me posiciono a favor do novo; o homem tem que inventar, desvendar, descobrir, está em sua essência. Assim como a descoberta de uma tecnologia não inviabiliza a outra, creio que toda invenção acresce na bagagem do conhecimento. Os e-books ai estão abrindo espaços e conquistando, no entanto, jamais substituirão os livros em sua forma tradicional. O livro tradicional você pode lê-lo no fundo de uma caverna sob a luz de uma vela... não necessita de outra energia senão aquela do prazer da leitura.
É fundador da Academia de Santo-Angelense de Letras, membro da Academia Passo-Fundense de Letras, membro do Conselho Municipal de Cultura e autor do projeto Arca do Tempo.
Já foi colunista do Jornal das Missões e do jornal A Tribuna. Em 2009, foi padrinho da Feira do Livro da Fenamilho.
Paulo publicou seu primeiro livro em 1986, A Phonte do Arco-Íris. Nos anos seguintes, 1993, 1995, 1997 e 1999, em parceria com outros escritores, na Academia Santo-Angelense de Letras, lançou quatro Antologias, intituladas Antologia de Escritores de Santo Ângelo.
Em 2009, Paulo publicou seu segundo livro, Ninguém é de Ninguém.
Paulo Prado se define: “Busco a Paz! Busco a mim mesmo!”
1- Quando começaste a escrever?
Comecei a escrever lá pelos 16 anos. Primeiro são aquelas poesias pueris que todo adolescente tímido escreve como forma de manifestar seus sentimentos. Logo, o estudo e a própria vivência me remeteram a outros assuntos, muito além de mim. O mundo e todas as suas manifestações tornaram-se tema e inquietação. Sim, inquietação! O escritor é um ser inquieto, alguém que procura respostas, que busca resultados quando as perguntas ainda não foram concebidas.
2- Onde buscou a inspiração para se tornar escritor?
A vida é motivadora o suficiente para quem tem sensibilidade à flor da pele. A razão e o porquê da existência, de estarmos aqui escrevendo nossa experiência, social e humana. Você só se torna escritor se for um leitor assíduo. Se aprender a devorar livros.
3- Como tu concilias o teu trabalho na PROCERGS com a tua rotina da escrita?
Todos nós temos tempo o suficiente para empregarmos em outras atividades além do trabalho. É tudo uma questão de escolha, de afinidade. Uns gostam de futebol, de jogar cartas, de beber com amigos nos bares. Outros gostam de literatura, meu caso, e eu a uso para viajar além dos limites conhecidos. É quando leio ou escrevo. É uma viagem onde nós comandamos o destino. Como ir à Pandora, para citar o filme Avatar, onde o impossível é possível.
4- Quais são os teus próximos projetos?
Tenho um livro de contos, pronto, aguardo apenas uma oportunidade, algum tipo de apoio. Chama-se NAVIOS-FANTASMAS e relata tesouros, lendas marinhas, piratas e surrealismo com o sabor da maresia. Ali há um conto onde um pirata transa com uma sereia. É surreal e cômico.
Estou produzindo um filme doméstico, um longa, estrelado por crianças. Já estamos em fase conclusiva. Sou meio Chaplin, faço tudo, menos atuar. Chama-se: A Princesa Assíria e os Absintos.
5- Como foi a experiência de ser colunista?
Um desafio. É preciso muito cuidado para não ferir susceptibilidades. Nem todos gostam do estilo de quem escreve, mas os que gostam são assíduos leitores. Fiz muitos amigos e conhecidos nunca vistos.
6- Quem são os teus escritores preferidos?
Gosto de clássicos, de nomes que vão de Gabriel Garcia Marques a Euclides da Cunha. Leio Ricardo Guiraldes, Rubem Braga, Gunter Grass, Borges, Omar Krayyan, Eça, Jerzy Kosinski, Martha Medeiros, Neruda... e por aí vai.
7- Qual a tua posição em relação aos e-books (livros digitais), tu achas que eles poderão substituir os livros convencionais?
Normalmente me posiciono a favor do novo; o homem tem que inventar, desvendar, descobrir, está em sua essência. Assim como a descoberta de uma tecnologia não inviabiliza a outra, creio que toda invenção acresce na bagagem do conhecimento. Os e-books ai estão abrindo espaços e conquistando, no entanto, jamais substituirão os livros em sua forma tradicional. O livro tradicional você pode lê-lo no fundo de uma caverna sob a luz de uma vela... não necessita de outra energia senão aquela do prazer da leitura.